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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Saudade

Quanto tempo deixei isso aqui ocioso. A correria tem me tirado dos meus projetos e isso não é bom. Não é pq fiquei magra que tenho q abandonar o que fazia!!!!
Aff!!!!!
Vou tentar reorganizar minhas vindas aqui...

terça-feira, 18 de maio de 2010

Finalmente a Operação Água na Boca está se concretizando. Foram anos de buscas, pesquisas, cobaiagem (do verbo ser cobaia) e muita espectativa...
Agora, 50kgs menor e usando manequim 42 (igualiznho a quando eu tinha 12 anos), posso dizer a vcs que a OAB (não a Ordem, mas a Operação) foi um sucesso!!!
Só olharem minhas fotos... rsrs.
Mas nasceu uma dúvida... Eu deixei de ser uma quase magra pq conquistei o meu objetivo???
Espero e acredito que não... Não posso me permitir exagerar, nem crer q estou acima de todo e qqr erro mortal...
Ainda tem uma longa caminhada... A manutenção do produto final é vitalícia...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Eu, hoje...


Foto 1 - 2008, 100kgs, manequim 54
Foto 2 - 2010 69kgs, manequim 42

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Força na peruca

Entre tantas idas e vindas no mundo virtual, as vezes perco o rumo e deixo alguns projetos de lado. Aqui ocorreu isso, mas quando o fôlego volta, eu dou uma repaginada...
Enfim, estou no último capítulo da saga "entre bisturis e anestesias". Passei, há um mês, pela última cirurgia plástica, que, modéstia a parte, me deixou como eu jamais sonhei ficar. Agora tenho seios de menina, barriga sequinha e um sorriso que leva qualquer um ao céu (nooosssaaaaaaaaaaa, metida heim!!).
Metida nada!!!
Vamos falar sério. Vejo tanta gente infeliz, de mau com o mundo, maldizendo a própria sorte quando essa é uma soma de escolhas e decisões... Um bando de pessoas iludidas e DEsiludidas que esqueceram o próprio valor.
A obesidade acarreta isso, uma revolta que a gente desconta no mundo. Mas, espera aí, o mundo não tem obrigação de gostar da gente se a gente não se gostar primeiro!!!
A decisão de dar a volta por cima, sacodir a poeira, traz uma vida meio de homem aranha... É um presente que nos damos que vem acompanhado de uma responsabilidade ímpar.
Passamos a ter obrigação de estarmos on line, conectados 24hs por dia em nós mesmos, cuidando, zelando, aprendendo, nos dando a experiência de viver tudo plenamente.
O tempo perdido não vai voltar então a vida passa a ter uma velocidade frenética e alucinante... Sorver cada estímulo sensorial, emocional, físico, espiritual, se torna necessário.
Não sei se estou sendo clara, mas, quero dizer que nunca vou ser uma pessoa magra... Nem uma ex-gorda.
Sou uma quase magra, um ser que vive no limiar entre o que foi (obesa) e o que poderia ter sido (magra). É aí que a responsabilidade sobre o que vou absorver do mundo, nessa nova ótica, se encaixa.
Tem que ser forte... Tem que ter coragem...
Mas sabe o que é melhor? Nunca estaremos sozinhos... Nascem elos, outros se rompem, outros ainda se fortalecem  e nós, nós nos suportamos, aprendemos, ensinamos, amamos e odiamos, como deveríamos ter feito desde sempre.
Não há porque mais calar... Sofrer por não ter do mundo o que o mundo não pode dar... Virar heremita dentro de uma fortaleza armada.
Nossa fortaleza é nosso coração, vontade de vencer, esperança e, claro, novas lentes para ver a vida...
Porque ela é um tesão!!!!

sábado, 30 de janeiro de 2010

Andei longe esse tempo pq meu coração estava vagueando em trilhas proibidas e caminhos obscuros...
O amor cega e paralisa a gente!
Mas quem sabe agora recomeço, uma vez que o rio de lágrimas que se formou de meu choro, já começou a levar a dor e a sombra de solidão pra bem longe...
Como diz meu ex, eu to cada vez mais gostosa... pena q ele não vai saber quando eu estiver no ponto...

E como diz a filósofa platinada Luana Piovanni... "negô, a fila anda!!!"

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Nenhum homem é uma ilha

Nada é tão bom quanto reencontrar quem amamos.
A vida da gente é engraçada, cheia de altos e baixos, reclusões e aparições... Mas sempre vão existir as pessoas que ficam tatuadas nos corações.
Isso não é conversinha de Natal não... mesmo porque eu acho o Natal pura hipocrisia. O seu significado já se perdeu há muito, no inconsciente coletivo.
Enfim...
Mesmo indo e quase nunca vindo, é bom, muito bom na verdade, sentir que essas pessoas sempre estão ali, desejando nossa vitória e comemorando nosso retorno.
(pensamento interrompido pelo telefone... outra hora continuo)

bjs

domingo, 4 de outubro de 2009

Hora de rever meus conceitos?!?!

Quando comecei a escrever meu diário, tinha como objetivo lembrar as coisas ruins que aconteciam comigo, de uma forma divertida. Eu queria transformar o trágico em cômico.
Isso porque, de alguma forma, eu me dava bem no final das situações. Não sei como, mas sempre conseguia superar e me deliciar (ou me iludir), sempre dava certo...
Depois, percebi que tudo era mentira, que eu estava doente e que as pessoas ou se aproveitavam da fragilidade que eu não percebia em mim, ou tentavam me fazer feliz por compaixão (sim, porque não era um sentimento de carinho real, elas sempre iam embora) e que eu mesma tinha compaixão, piedade, da situação em que me encontrava.
Eu precisava dar um jeito naquele caos. A teoria de que há ordem dentro de uma realidade caótica já não se aplicava na minha vida... Foi quando sumi das entrelinhas dos capítulos da minha própria história.
O que deveria fazer? Nunca seria magra, nunca me olharia como uma pessoa magra... Mas estava disposta a deixar de ser gorda. Todo o contexto, lido e relido, não se aplicava a quem eu era. Estava deslocada em mim mesma.
Hoje, um ano e quatro meses após o ponto final da vida de lagarta, estou começando a sair do casulo. Foram 43kgs lançados no espaço, 91,5% da meta que tracei...
Ainda tenho um longo caminho, com a academia, a manutenção da dieta e, tudo o mais. Mas coloquei os pés para fora de casa e gostei!
Olho no espelho e não me reconheço, as vezes me pego tendo atitudes comedidas e refreadas, me pego pensando como gorda, me sentindo culpada e envergonhada por ser gorda. Meu Deus!! Eu não sou mais gorda, sou uma ex-gorda, a QUASE MAGRA que tanto sonhei e tanto descrevi em minhas palavras...
Conheci pessoas incríveis que, se não fossem minhas cicatrizes provando a história que conto, diriam que nunca pesei oss 120kgs que me aprisionavam. Elas enxergam uma pessoa diferente do que eu vejo, e isso me assusta, incomoda, me deixa confusa.
Eu estou perdida nessa nova vida. Me pego navegando em sites de moda, beleza, saúde, tento absorver tudo o que posso de tudo o que vejo. Mas ainda não me encontrei.
Conheci uma pessoa que está me ajudando a enxergar melhor quem eu sou... Que tem sinceridade e não faz rodeios para me dizer o que preciso ouvir. E que tem sido a melhor amizade que eu poderia ter nesse momento. É um talvez sem obrigação de virar sim, pois o não já tem sido maravilhoso...
Mas tenho um longo caminho pela frente. Ainda estou com medo de ser quem sou, de me expor. Tenho medo das reações... Mesmo sabendo que estou distorcendo o que vejo no espelho. Eu quero me ver normal e não consigo.
Ainda sou medrosa, preconceituosa e fútil... Tudo o que sempre repudiei nas pessoas que passaram em minha vida...
Não eram elas, nunca foram. Sempre fui eu, odiando ser quem eu era...
Será que, um dia, eu vou me ver como realmente sou? Da forma como vocês me veem?
I hope so...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pra alguém que realmente me ama...

Eu nunca vou encontrar alguém como você (eu)... Alguém que mexe comigo dessa forma, alguém que me conhece de dentro pra fora...

Não importa o que eu faça... Nunca vou encontrar outra de mim rsrs!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Qual o sentido de sofrer por algo que nunca teremos?
Qual o papel do impossível na realidade cativa dos nossos corações?
O tempo nos faz amargar uma dura espera e nos contamina com a frieza da solidão.
É improvável qu se adivinhe o propósito dessa penitência. Alguns dizem que antes somos provados para sermos aprovados. Outros, que alguns nascem para realizar, os demais para sonhar, apenas.
Quem está certo? Que marcas a vida reserva para tatuar nossas almas?
Será que estamos fadados ao insucesso múltiplo? Tanto pensar seria o causador dessa dor?
Quem sabe...
São tantas dúvidas sem resposta, tanto pranto sem lágrimas secas, tanto talvez sem um porém.
Ao contrário da alegoria da caverna, o isolamento não é fuga nem ignorância. Não é sinal de covardia.
É a solução para fazer respirar mais leve o coração já fraco de tantasofrer, sentir, pulsar, sonhar.
É o caminho que se encontra quando tudo o mais perde o sentido, quando nós mesmos deixamos de nos reconhecer quando olhamos o reflexo do espelho.
A solidão é momento de auto-conhecimento e reflexão. É tomada de fôlego antes de mergulhar novamente na imensidão da realidade, que fere...
Não por ser nociva, mas por estar incutida nos princípios do tempo, da vida, da dor e espera...
Por ser, desse ser, virgem e fera, que envolve e devora a cada tomada de ar...
E por, com olhos distraídos, estar alheia aos princípios que têm as rédeas do nosso caminhar...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Minha experiência com os gases...

Na vida, até o mar de rosas pode ferir... As rosas têm espinhos!!!
O que eu quero dizer é que, uma coisa insignificante pode te deixar mal e te causar sofrimento.
Ontem e hoje fiquei tensa. Não sei o que foi, prova de que o fato significava absolutamente nada, se não, com certeza esse cérebro de elefante lembraria!!! Enfim, fiquei assim e sinto o abdomen pesado, umas dores chatas, cansaço inexplicável...
Hoje estourou a dor... e os arrotos. Que horrível!!!! Uma dor lacerante no esôfago, uma pressão no tórax, os seios a ponto de estourar...
MINHA CIRURGIA!!!!
Já imaginaram os cortes violentamente se abrirem e toda a musculatura e glândulas saltarem???? Pois eu visualizei a cena, com todos os poréns, detalhes e exageros que toda mente de mulher pode captar...
O que me deixou mais tensaaaaa ¬¬"!
Mesmo caminhando, não falando, tomando litros de chá de erva-doce, a dor não passa e os arrotos insistem em sair... como uma sinfonia...
Poderiam ser flatos, assim sairiam livremente enquanto alguns tapinhas na barriga ajudariam e o chá seria ingerido sem problemas.
Mas o grande problema é tomar chá enquanto o ar sobe, você respira fundo na tentativa furada de aliviar a dor que insiste em te cortar... tudo isso sem engasgar ou sufocar...
E assim tem sido desde o entardecer. Agora escrevo sentindo dor, bebo arrotando e inspiro com toda minha força, segurando os seios pra não romper os pontos da plástica.
Minhas pernas até bambeam, estão geladas...

Ainda bem que, quando chegar ao fim, a crise acaba!!!
E eu volto a rir de mais um fato besta...