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sábado, 8 de dezembro de 2007

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Nem sei por onde começar. Parece que, os sentimentos quando fortes, superam qualquer coisa. Hoje, ao subir naquele ônibus, achava que seria o fim. Sem carinho, sem cumplicidade, só mais um pouco da minha habitual solidão.

A angústia tomou conta de mim durante o trajeto. O coração apertava, vinha à boca, sumia, explodia. Eu não podia ver a hora disso tudo acabar. De ouvir que estava fora do jogo, que ganhara cartão vermelho.

A supresa maior foi quando cheguei ao local marcado, quilômetros longe do meu porto seguro. Estava em terreno inimigo...

Bem, fui atingida por um corpo em queda livre, que se abraçou comigo e não me largou mais... O nó na garganta só fez aumentar, mas não disse uma palavra. Mantive meu silêncio. Não podia, a voz não saía...

O diálogo girou em torno de milhares de coisas irrelevantes, banais, mas importantes para manter, testar o comprometimento.

Passado o susto do impacto, nos isolamos do universo que nos cercava, trancamos a porta da realidade... Nos tornamos um só.

Ele sabe como me amar. Não nos tornamos um emaranhado de braços, pernas, corpos suados...

Somos calor, ritmo, emoção e poesia, na valsa mais bela que podia existir. Sem palavras ou força. Apenas sussurros e carinho.

E é assim que ele me ama. Me fazendo importante ao mesmo tempo que ninguém. Amada, deixada. Heroína e bandida. Vou de menina à mulher vivida apenas com um olhar.

Com seu beijo ganho o céu. Nunca viajei tão bem. Nunca fui tão feliz. Sim, feliz, porque o som do meu riso não pode denunciar algo além de felicidade.

E comprovo isso pela trilha sonora de nossa história. A saudade, o reencontro, o amor, a dor, a separação, a volta. Tudo retratado em cifras só pra nós dois... Tudo sendo mais que perfeito.

O que incomoda, não incomoda de verdade. É fato enfrentado, relatado, falado, provocado, da mesma forma como se fala "bom dia", espontâneo e com serenidade.

É pena que tenhamos tão pouco tempo para viver algo que poderia não ter pausas. Dói d+ a distância e o sabor amargo da saudade.

Mas a saudade que sinto vem junto da esperança. Porque sei que, mesmo assim, alguém me quer de verdade.

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