Filosofando - parte I (23/03/06)

Eu nunca achei que fosse me descobrir tão idiota a ponto de confiar numa pessoa tão cegamente para me deixar enganar por ela.

Feliz ou infelizmente eu sou assim. Confio plenamente no ser humano e dou toda credibilidade (o crédito pela dúvida, sabe?) antes de quebrar a cara e virar as costas para esse ser.

Até que estou espertinha pq o último imbecil nem precisou me fazer de trouxa. Meu 6º sentido está tão aguçado que só descobri que tudo o que eu pensava era verdade 2 semanas depois que finquei o 39 na bunda dele ( bico fino, lógico, pra não doer... pouco).

Agora, to meio apaixonada por um grande, grande, grande amigo meu. A merda é que ele também.

Daí começa, como vocês sabem, tudo de novo!!! Confiança, entrega, disputa (por poder na relação), rompimento, dor, saudade, solidão...

Por causa de coisas assim que eu admiro pra caralho as idéias dos gregos. Pois é, o amor verdadeiro é aquele que não pode acontecer. Porque só amamos de verdade aquilo que é parte de nós, que sabemos bem, que conhecemos.... mas... que não temos!

E por causa disso, perdoem se eu estiver falando besteira ( digo, perdoem o cassete!, falo o que eu quiser), bem, por isso acho bárbara a homossexualidade. É o amor típicamente grego. Real, conhecedor de si, proibido, desencorajado, completo.

De todas as coisas que já vivi, e olha que vivi muito apesar dos 2.4 turbinados, só uma valeu realmente a pena, uma foi perfeita e uma está me fazendo feliz. O resto, bem, dele tiro lições de como virar uma super heroína dos corações partidos.

Quem me dera ser lésbica... Ou grega...