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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Força na peruca

Entre tantas idas e vindas no mundo virtual, as vezes perco o rumo e deixo alguns projetos de lado. Aqui ocorreu isso, mas quando o fôlego volta, eu dou uma repaginada...
Enfim, estou no último capítulo da saga "entre bisturis e anestesias". Passei, há um mês, pela última cirurgia plástica, que, modéstia a parte, me deixou como eu jamais sonhei ficar. Agora tenho seios de menina, barriga sequinha e um sorriso que leva qualquer um ao céu (nooosssaaaaaaaaaaa, metida heim!!).
Metida nada!!!
Vamos falar sério. Vejo tanta gente infeliz, de mau com o mundo, maldizendo a própria sorte quando essa é uma soma de escolhas e decisões... Um bando de pessoas iludidas e DEsiludidas que esqueceram o próprio valor.
A obesidade acarreta isso, uma revolta que a gente desconta no mundo. Mas, espera aí, o mundo não tem obrigação de gostar da gente se a gente não se gostar primeiro!!!
A decisão de dar a volta por cima, sacodir a poeira, traz uma vida meio de homem aranha... É um presente que nos damos que vem acompanhado de uma responsabilidade ímpar.
Passamos a ter obrigação de estarmos on line, conectados 24hs por dia em nós mesmos, cuidando, zelando, aprendendo, nos dando a experiência de viver tudo plenamente.
O tempo perdido não vai voltar então a vida passa a ter uma velocidade frenética e alucinante... Sorver cada estímulo sensorial, emocional, físico, espiritual, se torna necessário.
Não sei se estou sendo clara, mas, quero dizer que nunca vou ser uma pessoa magra... Nem uma ex-gorda.
Sou uma quase magra, um ser que vive no limiar entre o que foi (obesa) e o que poderia ter sido (magra). É aí que a responsabilidade sobre o que vou absorver do mundo, nessa nova ótica, se encaixa.
Tem que ser forte... Tem que ter coragem...
Mas sabe o que é melhor? Nunca estaremos sozinhos... Nascem elos, outros se rompem, outros ainda se fortalecem  e nós, nós nos suportamos, aprendemos, ensinamos, amamos e odiamos, como deveríamos ter feito desde sempre.
Não há porque mais calar... Sofrer por não ter do mundo o que o mundo não pode dar... Virar heremita dentro de uma fortaleza armada.
Nossa fortaleza é nosso coração, vontade de vencer, esperança e, claro, novas lentes para ver a vida...
Porque ela é um tesão!!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Lógico que eu seria a primeira a comentar já que sigo esse blog e sentia uma saudade imensa da escritora que mora dentro de vc, Juliana. Amar a si própria é um longo e árduo processo em constante movimento. É muito fácil nos amarmos quando estamos bem, lindas e felizes. O problema é continuar a amar quando não estamos em uma fase boa. Mas é justamente nesta fase em que o amor tem que deixar de ser óbvio (qdo se está bem) e ultrapassar qualquer barreira (qdo estamos mal)e de fato AMAR, independente de como estejamos e qual situação nos encontramos. Acredito que é no momento do encontro desse AMOR com nossa verdadeira ESSÊNCIA é que nasce a nossa força de mudança e nossa capacidade de luta. Você venceu minha amiga e continuará vencendo dia-a-dia pois ninguém chega no topo a toa e mesmo qdo damos uma "descidinha" ladeira abaixo (pois a vida é cheia de revezes) somente os vencedores é que reconhecem o caminho de volta. Beijos no seu coração!! Marina