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sábado, 8 de dezembro de 2007

Devaneios - Parte I (17/04/06)


Não me esqueço de ti, apenas existe algo que me impede de lembrá-lo. E esses demônios nos jogam no mar da solidão, e nos afastam, e nos afogam, e nos sufocam em nossas lágrimas de desilusão.

O meu mundo te pertence. E todos os teus fantasmas, quero que nele habitem, porque tu és parte desse meu mundinho tão particular. Se não me achas, amor, diz onde está procurando, porque em cada canto invisível dos meus sonhos eu te busco e ainda assim, me sinto solitária....

O teu compromisso é com a eternidade e o meu é contigo. Eu perco em meio a minhas tristezas, a alegria de estar sempre contigo. Não é questão de ser volúvel, é medo de te perder, isso é, se te tenho. Porque, só te pego emprestado de um mundo onde não posso existir...

Se assisto ao fim de todos os mundos assim, de longe, é porque dói menos ser expectadora do que a causadora de tais catástrofes. Encarar uma vida ao teu lado, de cabeça erguida, é um sonho, um desejo ardente da minha alma... Como fazer isso, se mesmo tentando ser novas pessoas, mantemos os defeitos de nossas vidas anteriores???? Como se ainda estamos presos, num vício chamado rotina, numa rotina chamada família, numa família chamada vida??? Glória, isso é estar em teus braços, sem ter medo ou necessidade de ir embora.

Não quero nada além de você. Os mistérios da vida e da eternidade, desvendo ao teu lado. É isso que quero.

Porque sou uma alucinação dentro do teu universo. Não sou difusa, sou confusa, uma confusão de desejos, medos, vontades e anseios. Um deles, o maior e mais perigoso, aquele que me arrasta na imensidão de risos e dores, é de ter você comigo, sempre. De me transformar em uma realidade e deixar de ser um fantasma, porque na realidade em que vivemos, nada além disso, de um devaneio de teus sonhos, posso ser.

Quer a mim da mesma forma que te quero, aqui, constante, meu. Dentro da minha vida, sem enganos ou mentiras, sem desencontros ou frustrações. Quero-te homem. Pleno, com defeitos, instantes... sem programas... ou tempo.

Esse é o medo que invade meu ser. Que qualquer capricho do Olimpo te faça ir distante. Que ao menor sinal de perigo, me deixe aqui, entregue e infefesa, sem tua presença, sem teu carinho, sem teu ninho... Que essa realidade que me afasta de ti, te envolva e fortaleça as correntes que te prendem. Pois é, "frustrada tristeza do que poderia Ter sido", não quero passar minha vida a imaginar como seria.... quero que seja. É o medo do "não ser" que me distancia do que desejo ser...

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