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A sociedade adota padrões de beleza de acordo com a moda. Ultimamente, as "celebridades" são as modelos, apresentadoras e atrizes magras.... Isso levanta um questionamento: as mulheres que não se encaixam nesses estereótipos, que estão acima do peso ou nem isso, apenas não são magérrimas, se sentem felizes?
Desde os tempos de criança os obesos... ou gordinhos... são alvo de chacotas. Com a adolescência conhecem o efeito sanfona, depressão e dietas nem tão milagrosas.
Várias pessoas usam aqueles bottons de "Quer emagrecer? Pergunte-me como", e fazem questão de estampá-los no rosto de quem está acima do peso.
Esse tipo de assédio, cada vez mais comum, causa frustração em alguns e riso em outros. Uma garota*, na praça de alimentação de um shopping de São Paulo diz a amiga "qual de nós vai ser premiada com a última cantada? Será que eu vou ganhar o cartãozinho do vendedor gostoso?"
Coisas assim acontecem porque as pessoas punem quem não se encaixa no perfil pré-definido pela sociedade. Há um olhar furtivo, atentando a um detalhe e depois desviando os olhos. Para não ofender? Talvez, mas o ar de censura fica explícito.
Quem diz que não tem um amigo gordo está mentindo. Todo mundo sabe como são, na maioria dos casos, rápidos de raciocínio, bem-humorados, observadores e donos de uma brilhante consciência poítica.
Sabem também o quanto sofrem por amores não correspondidos, o preconceito no mercado de trabalho e no próprio círculo social. O quanto querem ser considerados "comuns", alguma vez na vida significar "qualquer um".
Aquela mesma garota do shopping disse em sua conversa com as amigas "sabe por que gordo não reivindica direitos? Culpa. A gente sempre ouve 'você é gordo porque quer', desde pequeno. Catraca, porta giratória, cadeira de lanchonete... Tudo é feito pra magro, mas nossa pseudo culpa por estar quilos acima do 'normal' nos impede de pedir para mudar. A gente tem que mudar pelo mundo? Não mesmo. Sou gorda sim, mas uma gorda leve!! Eu me amo e não me troco por duas magras sem conteúdo."
Se ela está certa? Bem, isso já é outro assunto...
Desde os tempos de criança os obesos... ou gordinhos... são alvo de chacotas. Com a adolescência conhecem o efeito sanfona, depressão e dietas nem tão milagrosas.
Várias pessoas usam aqueles bottons de "Quer emagrecer? Pergunte-me como", e fazem questão de estampá-los no rosto de quem está acima do peso.
Esse tipo de assédio, cada vez mais comum, causa frustração em alguns e riso em outros. Uma garota*, na praça de alimentação de um shopping de São Paulo diz a amiga "qual de nós vai ser premiada com a última cantada? Será que eu vou ganhar o cartãozinho do vendedor gostoso?"
Coisas assim acontecem porque as pessoas punem quem não se encaixa no perfil pré-definido pela sociedade. Há um olhar furtivo, atentando a um detalhe e depois desviando os olhos. Para não ofender? Talvez, mas o ar de censura fica explícito.
Quem diz que não tem um amigo gordo está mentindo. Todo mundo sabe como são, na maioria dos casos, rápidos de raciocínio, bem-humorados, observadores e donos de uma brilhante consciência poítica.
Sabem também o quanto sofrem por amores não correspondidos, o preconceito no mercado de trabalho e no próprio círculo social. O quanto querem ser considerados "comuns", alguma vez na vida significar "qualquer um".
Aquela mesma garota do shopping disse em sua conversa com as amigas "sabe por que gordo não reivindica direitos? Culpa. A gente sempre ouve 'você é gordo porque quer', desde pequeno. Catraca, porta giratória, cadeira de lanchonete... Tudo é feito pra magro, mas nossa pseudo culpa por estar quilos acima do 'normal' nos impede de pedir para mudar. A gente tem que mudar pelo mundo? Não mesmo. Sou gorda sim, mas uma gorda leve!! Eu me amo e não me troco por duas magras sem conteúdo."
Se ela está certa? Bem, isso já é outro assunto...
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