Sintomas de humanidade... ou morte...

Todos os dias quando eu acordo, procuro em volta um motivo pra sorrir e fazer meu dia feliz, ou perto disso... E quando consigo, nossa, que maravilha!!!

Mas há alguns dias, aquela força que eu exercia pra mover meu mundo vem se esgotando. Tenho ficado mais solitária que de costume, menos plena, desgastada... Estou me infiltrando em um mundo do qual já fiz parte, onde vítimas e algozes são as mesmas pessoas, onde os flagelados e os sádicos se diferenciam por quase nada, ou não se distinguem.

Estou falando de coisas sérias, motivos e movimentos que alguns chamariam de frescura, mas que é algo que atinge mais de 40% da população... Estou falando de depressão.

Não uma simples tristeza, nem um abalo emocional que passa com um sorriso amigo ou meia hora de lágrimas. Você deve desacreditar que alguém possa identificar o que tem quando se trata de patologias emocionais. Bem, sou escolada nisso, já vivi isso, então sei quando não estou bem e preciso de tratamento.

Enfim, como uma louca que se preze, como sempre fiz, pesquisei algo que pudesse esclarecer o que seria esse mal que me aflige (que frase besta, ainda bem que surte efeito), entender o que tenho e gritar um pouquinho, para que as pessoas não pensem em mim como coitada ( pq já faz um tempinho que não pratico forma alguma de coito, rs) mas como alguém consciente de que tem que superar uma situação antes que ela devore a parte humana que resta....

Antes de passar o texto que encontrei nos anais da psicologia, preciso que saibam que, às vezes, o que é normal e cotidiano para uns pode ser a derrota de outros e, mesmo assim, não significa que alguém tenha culpa. Pelo contrário, da mesma forma que não escolhemos por quem se apaixonar, também não escolhemos sofrer por coisas que fizemos ou pelo que a sociedade nos está aplicando.

Simplesmente sofremos por termos valores morais e éticos complexos, divergentes, as vezes subjugados pelos demais... E, para algumas pessoas, quando as coisas não se encaixam nos padrões, quando os paradigmas pessoais se degladeiam com os sociais, elas surtam, não conseguem guiar o barco... sucumbem dentro de seu próprio pântano de tristeza, medo e solidão...

Infeliz ou felizmente, hoje sou um ser que passa por essa paranóia... Sou um ser absorto no mundo cinza e frio que me protege ao mesmo tempo que me mata, me sufoca... A fortaleza está cheia de rachaduras, ranhuras, e pode desmoronar a qualquer momento.

Mais uma vez...

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"Lincx serviços de saúde"

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"Universia"

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